A revolução digital será liderada por empresas que olham além do modelo de negócios tradicional e por aqueles que questionam o status que se concentram em seus públicos.
E a mídia de transmissão tradicional está longe de morrer, apesar da força da transmissão em IPTV e da escalada do mundo conectado, foram duas das conclusões do painel.
Mark Wilson-Dunn, vice-presidente da BT Media e Broadcasting Enterprises disse que a convergência é tudo sobre flexibilidade.
"A realidade é que a IPTV, da internet e da web TV é uma parte muito pequena do que a radiodifusão é e sempre foi.
"No entanto, está crescendo e muito rapidamente. Os organismos de radiodifusão têm de colocar as infra-estruturas, que permitem adaptar-se e adoptar as novas tecnologias. TV ainda vai ser o método preferido de assistir os grandes filmes e eventos esportivos, mas se você está preso em um trem em algum lugar ou em um salão do aeroporto, então você está assistindo comprimidos ou telefones ", disse ele.
"É sobre dar às emissoras a flexibilidade para adaptar suas infra-estruturas para lidar com todos os métodos de distribuição emergentes" - Mark Wilson-Dunn, BT
O Diretor de Tecnologia e Operações Online da ITV, Faz Aftab, explicou no mundo conectado de hoje que as emissoras são mais do que nunca responsáveis pela qualidade de sua transmissão de conteúdo em todas as plataformas.
Replicar o modelo de negócios de televisão estabelecido através de plataformas conecta conteúdo com publicidade, que é crucial para o sucesso do consumo ea longevidade desse sucesso.
"Existem métricas e medições em torno com o limiar de qualidade. Estamos obcecados com qualidade e obcecados com streaming. Só porque ele está online não significa que não deve ser como transmissão - deve ser, porque você não pode servir o grande conteúdo que você tem de qualquer outra forma.
"Queremos replicar o modelo de negociação que temos na TV porque é um modelo de negociação bem estabelecido, não pode ser nada diferente ou algo mais flexível, porque as pessoas pagam por VOD-Ad (Video on Demand Advertising) e que precisa ser Manuseado como propaganda de TV ", disse Aftab.
Grande conteúdo custa dinheiro
"O que estamos desenvolvendo agora são infra-estruturas de IP que permitem essa flexibilidade para alterar esses modelos de negócios.
"No final do dia, grande conteúdo é o que impulsiona a visualização. Grande conteúdo custa dinheiro para fazer, por isso, a menos que seja um modelo de negócio que realmente monetise conteúdo, então as pessoas param de fazer grande conteúdo.
"O que os radiodifusores e as empresas de IPTV têm de elaborar são modelos de negócios que permitem a monetização do seu conteúdo e também tornam os consumidores e espectadores felizes por estarem a pagar por algo que é de valor", disse Wilson-Dunn.
Tim Mulligan, analista sênior da MIDiA Research, explicou que um dos principais desafios é fazer comparações comparáveis quando você está lidando com plataformas fundamentalmente diferentes.
"Se você olhar para o vídeo Snapchat, por exemplo, ele ilustra uma história; Não é o destino final em si mesmo. Empresas de TV pode ser confortável pensando que não é uma ameaça; Vamos lidar com os operadores, os serviços SVoD. O que as redes precisam estar cientes de que isso está evoluindo rapidamente e essas métricas precisam ser adequadamente compreendidas.
"Os desafios que especificamente redes de TV têm é como eles entendem a sua bi-proposição, como eles entendem o que é o seu buy-in em relação aos seus novos parceiros?
"O Facebook e o Snapchat são os operadores da próxima geração e algumas dessas novas plataformas emergentes podem não assumir o papel tradicional de operadoras de TV paga, mas elas estão lá e querem transformar isso em parte de seu modelo de negócios", disse Mulligan.
Felix Tang, vice-presidente da Huawei Hybrid Video Line na Huawei explicou o aumento de assinantes em todo o mercado chinês.
"Em 2015, o número total de assinantes de IPTV foi de 51 milhões. Ao longo do ano, o número de assinantes aumentou para quase 61 milhões de novos assinantes ", disse Tang.
Os serviços de vídeo são um direito humano básico, e Tang explicou que a missão é ajudar as empresas de vídeo a se tornarem bem-sucedidas neste serviço fundamental de entrega de conteúdo.
As emissoras enfrentam o desafio de se mudar para um mundo diferente. Wilson-Dunn descreveu como conteúdo importante é com as plataformas conectadas.
"Organizações que têm a flexibilidade de levar esse maravilhoso conteúdo e a capacidade de comercializar esse conteúdo combinado com um dispositivo móvel - então você tem nirvana", disse Wilson-Dunn.
"É combinar essa monetização, a agilidade dos operadores móveis com a criatividade fantástica dos radiodifusores e dos criadores de conteúdo".
Modificação do modelo de negócio
Mulligan disse: "Uma das grandes mudanças fundamentais que vimos no ano passado é o fim de ser capaz de fornecer conteúdo a todos os usuários. Você está lidando com um usuário do seu produto, que está assistindo conteúdo na TV paga. Eles também têm uma conexão SVoD, eles também estão no Facebook mensageiro, assistindo YouTube e Facebook Live.
"Se você tem o mesmo conteúdo em todos os locais que você definitivamente spam-los e você está desvalorizando seu conteúdo. Você está criando um feedback negativo com seu público também. A indústria de TV tem que estar ciente disso. Agora você tem que sair e encontrar o público, antes eles vieram para você.
"E você tem que ter conteúdo relevante nativo para eles. Trata-se de construir a relevância do solo e aumentar o aspecto digital. "
IPTV mudou os princípios fundamentais da radiodifusão, no entanto, é uma queima lenta, de acordo com Wilson-Dunn. Investir em tecnologias e agilizar a entrega de conteúdo em todas as plataformas é fundamental para ser bem sucedido: isso foi ecoado por todos os palestrantes que concordaram firmemente que a TV não é uma plataforma moribunda.
Postar um comentário